segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

A Máscara da Raposa


















Autor: Juliet Marillier
Editora: Bertrand Editora
Páginas:360
ISBN: 9789722518567

Sinopse:
Ao atingir a maioridade, Thorvald descobre um segredo terrível e parte numa perigosa viagem em busca do pai que nunca conheceu à ilha do Povo dos Facas Longas. Acompanha-o a sua grande amiga Creidhe, filha de Eyvind, o Pele-de-Lobo. Este povo é governado por um tirano cruel, e com o nascimento de um bebé, Creidhe descobre a terrível verdade sobre a maldição dos Facas Longas. E quando descobrem como poderão acabar com ela, temem que seja demasiado tarde...

Opinião: 
Neste livro, Juliet Marillier conta-nos a história de Thorvald, filho de Somerled, e Creidhe, filha de Eyvind. Assim que Thorvald sabe quem é o pai dele, quer partir à procura dele, sem saber se está vivo ou morto, e para isso pede ajuda ao seu amigo Sam para partirem no seu barco. Creidhe, que gosta muito de Thorvald, sente que tem de ir com ele nessa demanda, porque sabe que vai ser precisa para intervir em alguma coisa. Assim, partem os três numa aventura cheia de perigos e de magia.

Mais uma vez, a autora encanta-nos com mais uma história misteriosa e cheia de perigos, onde a magia e o fantástico impera, juntamente com um leque de personagens marcantes.

Creidhe é mesmo filha de seus pais. Bondosa, inteligente e demasiado perfeita, mas não deixa de ser interessante. À semelhança do pai, não é fácil gostar de Thorvald, vamos simpatizando com ele conforme se vai desenvolvendo a acção.

Uma das coisas mais interessantes neste livro é voltar a reencontrar as personagens de O Filho de Thor. E ainda é mais interessante ver como Somerled mudou. No livro anterior, era detestável, não deixando de ser uma personagem marcante e carismática. Gostei muito como a autora o tornou numa pessoa nova, mudada e mesmo assim intrigante e cheia de mistérios.
Guardião e Máscara de Raposo foram, para mim, personagens um pouco díficeis de perceber. No entanto, Guardião revelou-se uma surpresa. Meio selvagem e violento, mas ao mesmo tempo, amoroso e corajoso na defesa do seu irmão, Máscara da Raposa. 

Máscara de Raposa é o personagem que traz às histórias de Marillier, aquele toque místico de fantasia. Não sabemos se é humana, se é um ser mágico, ou se é a conjução das duas coisas.

Correndo o risco de me repetir, gosto muito de Juliet Marillier, das suas histórias e da forma como escreve. São sempre histórias envolventes e que não saem do nosso pensamento. Mas este livro não me prendeu tanto como outros que li dela. Não sei se foram as personagens em si, se a envolvência da história. De qualquer forma, surpreendeu-me pela revelação de identidade e mudança em Somerled.

Nota (escala de 1 a 10): 7
IrishGirl

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

A Redenção

















Autor: Barry Eisler
Editora: Saída de Emergência
Páginas: 290
ISBN: 9789896374334                          
SérieJohn Rain nº 3

Sinopse:
John Rain fugiu para o Brasil, para limpar a consciência, mas os seus talentos fazem dele um homem requisitado. A missão: eliminar um traficante de armas no Sudeste asiático. A vantagem: estritamente financeira. A desvantagem atravessar-se no caminho de uma espiã israelita, que também tem os seus talentos singulares para a sedução e a traição, e que brinca com a vida e a morte de um modo mais sinistro do que Rain alguma vez imaginara… Barry Eisler criou «um protagonista de quem não se pode deixar de gostar.» Uma figura principal de uma série elogiada por James Ellroy como sendo uma «ressurreição hipnoticamente moderna dos thrillers sobre assassinos profissionais.» Neste livro Eisler leva Rain até aos confins do mundo, onde os vícios mais entranhados são difíceis de eliminar… e violentos.


Opinião:
Indo um pouco atrás. Tinha grande expectativas do primeiro livro, "Tokyo Killer", achei-o demasiado hollywoodesco, mas parti para o segundo "O Quinto Mandamento" e gostei menos. Curiosamente quando li o segundo já tinha comprado o terceiro "A Redenção".

E à terceira, e considerando o historial a expectativa não era grande. Aliás, sabem quantos livros foram escritos por Barry Eisler sobre esta personagem John Rain? 8 sabem quantos foram editados em Portugal? 3, tendo o último, este, sido editado em 2012. Sabem o que isto quer dizer não sabem? Querem ler os restantes, pois comprem-nos em Inglês... é tão bom viver neste país à beira mar...........

Mas sabem que mais? Não é que até achei o livro melhor que os anteriores? Sim os problemas antes descritos continuam a existir, muito hollywoodesco mas menos neste caso, Rain continua a deixar cadáveres espalhados por toda a parte e as personagens femininas são sempre espetaculares e caiem sempre aos pés do James Bo.. John Rain.

Só que desta vez achei ligeiramente diferente. Rain continua a não me entusiasmar como personagem, mas eis que não quando aparece uma personagem que finalmente me interessa, o Dox. É suficiente para salvar a série? Talvez não, mas gostaria de ver como será o seguinte, mas terá de ser em Inglês claro.

O final do livro é outro dos aspectos positivos, deixou-me mais preso do que o costume e tem algumas reviravoltas interessantes.

Assim e depois daquela fase que nos fartamos das constantes técnicas de despiste do protagonista, que têm piada uma vez mas se tornam uma seca ao fim de meio livro, quanto mais três, e depois das extensas descrições de golpes de judo o livro lá vai ganhando algum ritmo e consistência acabando assim por me convencer mais do que os anteriores.

Nota (escala 1 a 10): 6,5
TheKhan
 
 

domingo, 29 de novembro de 2015

O Forte

















Autor: Bernard Cornwell
Editora: Saída de Emergência
Páginas: 396
ISBN: 9789896373474

Sinopse:
Esta é a história de homens em guerra, das escolhas que são forçados a fazer e os dilemas que sofreram. Uma das melhores obras de Bernard Cornwell. No verão de 1779, no terceiro ano da Guerra da Independência dos Estados Unidos, uma força britânica de 750 homens, liderada por Francis McLean, navega em direção à costa desolada e brumosa da Nova Inglaterra. A sua missão é estabelecer uma base naval numa posição crucial para dar abrigo a americanos lealistas. Apoiado por três pequenos navios, Mclean inicia a construção de um forte. Em resposta, o estado de Massachusetts envia uma frota de 40 navios e mil soldados de infantaria para "capturar, matar ou destruir" os invasores. O segundo em comando é Peleg Wadsworth, um antigo combatente no regimento de George Washington e um homem que sabe o que tem de ser feito para expulsar os invasores. E embora os britânicos estejam em inferioridade numérica, a batalha que se seguiu é um exemplo clássico de como planos bem elaborados podem ser arruinados por líderes incompetentes ou política mesquinha, e de como a guerra destaca o melhor e o pior em todos os homens.


Opinião:
Ai as sinopses. Uma das melhores obras de Bernard Cornwell? Não acho que o seja, e não serei certamente o único.

"O Forte" é uma obra diferente de Bernard Cornwell.  É um livro sem herói principal, limita-se a vaguear à volta de um conjunto de personagens relevantes, de cada um dos lados da "barricada" desta Expedição de Penobscot que nos descreve. Personagens essas que na sua grande maioria são reais.

É um livro sobre um facto histórico, que para mim tem pouca relevância e que não me interessou particularmente. É verdade que nos descreve aquela que foi a maior derrota naval Americana até Pearl Harbour mas é algo que não passa de um sem número de disparates estratégico-militares.

O que me manteve agarrado ao livro, foi exactamente não conhecer este acontecimento histórico e por isso mesmo, não saber como iria terminar a história. Claro que nos é perceptível como se irá desenrolar mas mesmo assim cria algum interesse.

Certo é que não foi fácil avançar na sua leitura. O primeiro terço do livro é exasperantemente lento, pouco ou nada se passa e como disse anteriormente o não contemplar um personagem principal não ajuda. O saltar constantemente do ponto de vista de cada um dos lados e de vários personagens de cada lado torna mesmo muito complicado ficarmos agarrados à sua leitura.

É sem dúvida uma obra menor de Bernard Cornwell devido à base da sua história, muito lenta mas que vai ganhando consistência quando a acção começa a aparecer. O autor não nos desilude no que toca à descrição de batalhas e apresenta-nos alguns pormenores que salvam o livro.

Os livros da série Sharpe são muito, mas muito mais interessantes. Pena a editora continuar a ignorar esse facto.

Uma palavra final para uma das personagens mais relevantes nes obra, Francis Mclean. Este Escocês oficial do exército Britânico esteve ao serviço em Portugal de 1762 a 1778, sendo inclusivé governador da fabulosa fortaleza de Almeida.


Nota (escala 1 a 10): 6
TheKhan

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Sangue Furtivo


















Autor: Charlaine Harris 
Editora: Saída de Emergência
Nº de Páginas: 256
ISBN: 9789896372071
Colecção: Saga Sangue Fresco - Livro nº5

Sinopse:
Sookie Stackhouse, uma empregada de bar na pequena vila Bon Temps, não é alheia a experiências sobrenaturais. Mas agora estranhos acontecimentos estão a mexer com a sua família e nunca antes o sobrenatural esteve tão próximo. Quando Sookie repara que os olhos do seu irmão Jason começam a modificar-se, ela percebe que ele está prestes a transformar-se numa pantera pela primeira vez - uma transformação mais rápida e intuitiva do que a maioria dos metamorfos que ela conhece. Mas a preocupação de Sookie torna-se mais intensa e assustadora quando um atirador furtivo aponta a sua mira para os metamorfos locais, e os novos "irmãos" felinos de Jason começam a suspeitar que ele pode estar por trás dessa mira. Sookie tem até à próxima lua cheia para descobrir quem está envolvido nestes ataques... a menos que o atirador decida encontrá-la primeiro...

Opinião:
Sangue Furtivo é o 5º livro da Saga Sangue Fresco. Neste livro, o enredo foca-se na comunidade metamorfa. Sookie, que desde que conhece os vampiros anda sempre metida em sarilhos, vê-se envolvida numa série de ataques a metamorfos que têm acontecido em Bon Temps. Jason, irmão de Sookie, que no último volume foi mordido e agora transforma-se em pantera, é, para a comunidade metamorfa, um dos suspeitos. Por isso, Sookie com o seu "dom" tenta investigar quem é o autor dos disparos e alguém a tenta matar, incendiando-lhe a casa. Em simultâneo, em Shreveport, a comunidade Lobisomem enfrenta a eleição de um novo líder. E é assim, com tanta coisa a acontecer que nos vemos envolvidos numa história repleta de acção e emoção, que nos agarra logo no início e só parámos quando chegamos ao fim desta história

Charlaine Harris continua a escrever fluídamente, e não há dúvida, que o mundo que ela criou de seres sobrenaturais de toda a espécie, é interessante e faz sentido. Pelo menos os vampiros não podem andar à luz do dia, e adoro o pormenor de terem de ser convidados a entrar em casa dos humanos que a qualquer altura podem anular o convite. É o máximo.

No entanto, neste livro, começa a chatear um pouco a vida amorosa da Sookie. Acho que são pretendentes a mais e começa a ser confuso. Um personagem que me desiludiu foi Alcide. Não gostei da atitude e também do método de escolha do novo líder da alcateia. Pode parecer um pouco ridículo para quem lê e gosta como eu desta saga, mas achei que foi um bocado de violência a mais.

De qualquer modo, é um livro que se lê muito rapidamente e ficamos sempre curiosos pelo que virá a seguir.

Nota (escala de 1 a 10): 6
IrishGirl



terça-feira, 10 de novembro de 2015

O Triunfo dos Porcos

















Autor: George Orwell
Editora: Europa-América
Páginas: 125
ISBN: 9721040983


Sinopse:
Publicado pela primeira vez em 1945, O Triunfo dos Porcos transformou-se na clássica fábula política deste século. Acrescentando-lhe a sua marca pessoal de mordacidade e perspicácia, George Orwell relata a história de uma revolução entre os animais de uma quinta e o modo como o idealismo foi traído pelo poder, pela corrupção e pela mentira. 


Opinião:
Peguei novamente nesta obra depois de a ter emprestado a um amigo e ele me ter aberto o apetite para a voltar a ler. A primeira vez que o li foi há 10 anos atrás e desde aí que o aconselho a toda a gente.

Após a segunda leitura continuo a achar brilhante, a única diferença é que tendo consciência de como a história iria evoluir o que claro limita o prazer que tiramos de um livro.

"O Triunfo dos Porcos" ou "A Quinta dos Animais" títulos utilizados em duas traduções para Português de "Animal Farm" de George Orwell é uma pequena fábula que satiriza o totalitarismo de uma forma suave usando os amimais de uma quinta em vez de humanos.

O livro foi escrito do final de 1943 ao início de 1944, quando os Ingleses estavam em aliança com a União Soviética e de uma certa forma acaba por reflectir a revolução Russa de 1917 e a era de Joseph Staline como lider da União Sovietica.

O mais fabuloso deste livro é que os animais, enquanto nos vão sendo apresentados aos poucos, nos vão fazendo lembrar variadíssimos estereótipos humanos bem como também dessa categoria tão peculiar, os políticos. Temos de tudo, o velho rezingão que sabe um pouco mais que os outros, o musculado trabalhador e esforçado, a beldade que só se preocupa com futilidades, o profeta e depois claro, o ditador, o opositor, o ministro da propaganda, os guarda costas e o povo desgraçado que é sempre entalado.

Resumindo, porque o livro não é muito longo e merece ser lido sem ideias pré-concebidas, o que tenho a dizer é que é uma verdadeira obra prima. É uma distopia bastante original, na facilidade de leitura que proporciona e é aconselhável a todo o público em geral. No fundo é a versão juvenil da distopia de Orwell enquanto "1984" é a versão para adultos.

Leiam, não se vão arrepender.

Nota (escala 1 a 10): 8,5
TheKhan

sábado, 31 de outubro de 2015

Algo Maligno Vem Aí

















Autor: Ray Bradbury
Editora: Saída de Emergência
Páginas: 278
ISBN: 9789896374556


Sinopse:
O espetáculo está prestes a começar. O circo chega pouco depois da meia-noite, nas vésperas do Halloween. O que fariam se os vossos desejos secretos fossem concedidos pelo misterioso líder do circo, o Sr. Dark? O circo a todos chama com promessas sedutoras de juventude eterna e sonhos por cumprir…
Dois amigos adolescentes, Jim Nightshade e Will Halloway, são incapazes de resistir às atrações. A sua curiosidade de rapazes fá-los descobrir o segredo oculto nos labirintos, fumos e espelhos do tenebroso circo.
Inconscientes do perigo em que se veem envolvidos, uma terrível perseguição é posta em marcha e Jim e Will tudo terão que fazer para salvar as suas vidas. Mas, acima de tudo, as próprias almas... 

Opinião:
Esperava que fosse um livro que me impressionasse mais. Algo que me deixasse com recordações mas não o fez, talvez porque a expectativa era alta demais tendo em consideração que há quem o considere uma obra prima da literatura gótica.

Do que não gostei? Do estilo de escrita do autor. Demasiado floreado, demasiado poético, acima de tudo distractivo, o que me fez demasiadas vezes reler determinadas passagens para entender o que estava a ler e isso faz com que nos sintamos não dentro da história, mas sim a vaguear à volta dela. Talvez seja eu que amadureci demasiado e tenho muitas preocupações dentro da cabeça ao mesmo tempo, mas aquilo que senti é que não me consegui imiscuir-me na história e assim espremer tudo o que esperava dela. Talvez o devesse ter lido na adolescência.

Em contrapartida gostei muito, mas mesmo muito da relação pai/filho entre Charles e Will, extraordinária, realista e muito sentida. É algo que nos vai aparecendo a meio do livro, uma agradável surpresa que foi sem duvida nenhuma o que mais me manteve preso à sua leitura. Outra das coisas que me prendeu foi o relembrar da excelente série da HBO, Canivale que infelizmente foi cancelada à segunda temporada. Ambas as obras apresentavam-nos estes circos de figuras grotescas e assustadoras, muito diferente do que um circo é hoje em dia.

Este livro deveria ser negro, assustador e com muito suspense. É um pouco, mas não tanto como deveria ser muito por culpa das descrições demasiado extensas, que tornam o ritmo do livro demasiado lento e assim muito pouco surpreendente.

Em suma, um argumento que parecia excelente mas que na prática é interessante mas pouco mais do que isso. Pena.

Nota (escala 1 a 10): 6,5
TheKhan

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Amor e Chocolate



















Autor: Dorothy Koomson
Editora: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04112-8
Nº de Páginas:416

Sinopse:
Amber Salpone não queria sentir-se atraída pelo amigo Greg Walterson, mas não consegue evitar. E, de cada vez que a atracção se concretiza em algo mais, a aventura secreta fica mais perto de se tornar numa relação séria, o que, sendo ele um mulherengo e tendo ela fobia ao compromisso, constitui um grande problema.

Enquanto Amber luta para aceitar o que passou a sentir por Greg, apercebe-se também de que ela e Jen, a sua melhor amiga, estão cada vez mais afastadas. Pouco a pouco, à medida que as duras verdades das vidas de todos vão sendo reveladas, Amber tem de enfrentar o facto de o chocolate não curar tudo e, por vezes, fugir não é opção…

Opinião:
Dorothy Koomson apresenta-nos uma história de amor e chocolate. Sendo eu uma viciada confessa em chocolate, não podia deixar passar este livro sem o ler. Neste livro, conhecemos Amber Salpone, uma mulher que foge de relacionamentos sérios e de Greg Walterson, um mulherengo assumido. Estes dois são amigos, juntamente com Jen, a melhor amiga de Amber, e Matt, o namorado de Jen, e melhor amigo de Greg, e de quem Amber não gosta nem um bocadinho.

Amber ajudou Greg a sair de muitas encrencas sem suspeitar que ele está realmente interessado nela, até que um dia Greg assume que gosta dela. A partir daí Amber fica confusa e com medo, por que não quer se envolver com um mulherengo e também não quer estragar a amizade. Os dois envolvem-se em segredo, porque têm medo que a relação não avance. Jen e Matt, amigos de ambos, também têm uns segredos que quando são revelados, poderão afectar a relação de Amber e Greg, assim como a relação de amizade entre eles todos.

A escrita desta autora é fluida e bastante descontraída. O enredo criado é desenvolvido à volta da relação de Amber e Greg, sendo por vezes um pouco repetitivo, e por isso existem algumas partes completamente desnecessárias.

As personagens são o ponto central da história, e Amber cativa por ser uma pessoa que não é perfeita, com quem nos identificamos facilmente em algum ponto da sua personalidade. É uma pessoa atormentada com traumas familiares do passado, que faz com que ela evite confrontos e compromissos sérios.

Greg é o personagem típico do homem mulherengo e sedutor, mas no fundo tem bom coração, e como Amber, também tem os seus traumas passados, que justificam o facto de ser um sacana mulherengo.

Uma das melhores partes do livro, que compensa algumas passagens um pouco mais chatas e repetitivas, são as cenas no trabalho de Amber. As colegas de trabalho de Amber são umas doidas muito engraçadas.

E finalmente o chocolate, ser farejador de chocolate deve ser engraçado. Da próxima vez que for a super mercado vou estar atenta aos farejadores! Mas são interessantes as comparações que a autora faz entre os mais diversos tipos de chocolate e as pessoas.

Amor e Chocolate é uma história leve e divertida, mas sem o teor dramático de A Filha da Minha Melhor Amiga, do qual gostei bastante. No entanto é um livro que entretém e se lê muito bem.

Nota (escala de 1 a 10): 6,5
IrishGirl