Autor: Guy Gavriel Kay
Editora: Saída de Emergência
Nº Páginas: 312
ISBN: 9789896376260
Sinopse:
O príncipe Alessan e os seus companheiros puseram em marcha um plano perigoso para unir a Península de Palma contra os reis despóticos Brandin de Ygrath e Alberico de Barbadior, numa tentativa de recuperar Tigana, a sua terra natal amaldiçoada.
Brandin é um rei maquiavélico e arrogante, mas encontrou em Dianora alguém à sua altura e está cativo da sua beleza e charme. Alberico está cada vez mais consumido pela ambição, cego a todas as ciladas em seu redor.
Entretanto, o nosso grupo de heróis viaja pela Península, em busca de alianças e trunfos decisivos que podem mudar a maré da batalha a seu favor. Alessan está mais moralmente dividido que nunca, Devin já não é o rapaz ingénuo que era, Catriana apenas deseja redenção e Baerd descobre uma nova magia na Península. Conseguirá Tigana vingar a memória dos seus mortos? Ninguém consegue prever o fim nem as perdas que irão sofrer. Sacrifícios serão feitos, segredos antigos serão revelados e, para uns vencerem, outros terão forçosamente de tombar.
Brandin é um rei maquiavélico e arrogante, mas encontrou em Dianora alguém à sua altura e está cativo da sua beleza e charme. Alberico está cada vez mais consumido pela ambição, cego a todas as ciladas em seu redor.
Entretanto, o nosso grupo de heróis viaja pela Península, em busca de alianças e trunfos decisivos que podem mudar a maré da batalha a seu favor. Alessan está mais moralmente dividido que nunca, Devin já não é o rapaz ingénuo que era, Catriana apenas deseja redenção e Baerd descobre uma nova magia na Península. Conseguirá Tigana vingar a memória dos seus mortos? Ninguém consegue prever o fim nem as perdas que irão sofrer. Sacrifícios serão feitos, segredos antigos serão revelados e, para uns vencerem, outros terão forçosamente de tombar.
Opinião:
Há livros que nos conquistam de início, há outros que nos vão mantendo na expectativa para terminarem com estrondo. Tigana é um desses livros.
Peguei neste livro um mês após ter terminado a primeira metade. Relembro que na edição portuguesa o livro Tigana está dividido em dois volumes. Aconselho vivamente a quem começar a leitura da obra, que leia os dois volumes de seguida para não perderem qualquer pormenor.
Se no primeiro volume demorei algum tempo a me ambientar à obra, neste a leitura foi bem mais rápida, especialmente nas últimas cem páginas em que a história evolui em catadupa.
Tal como mencionei na critica à primeira metade, esta obra tem toda a sua força nas personagens, estas não são planas de maneira nenhuma, estão carregadas de sentimento e é isso que nos prende e a tornam marcante, até inesquecível.
Há passagens fortíssimas, a batalha dos Caminhantes Noturnos, o Mergulho, a faísca que despoleta a guerra e a própria batalha final são todos momentos que nos mantêm agarrados ao livro, e demonstram todo o brilhantismo do autor.
Com os heróis temos um pouco de tudo, desde o príncipe atormentado, ao jovem entusiasta mas inexperiente, ao misterioso e solitário guerreiro, a jovem em redenção familiar, o feiticeiro forçado, entre muitos outros, todos competentes e interessantes. Não encontrei nenhum personagem que fosse deslocado ou me criasse algum anticorpo.
Dos maus da fita, Alberico não deixa dúvidas, é o verdadeiro tirano e é odiável da primeira à última página. Mas Brandin é diferente, tão diferente que evolui de uma forma surpreendente ao longo da obra e por vez questionei-me se ele seria realmente um vilão, ou se seriamos levados a considerá-lo apenas pelo ponto de vista em que a história nos é contada. O final do livro brinda-nos com uma revelação incrivelmente surpreendente e que sela definitivamente o papel de Brandin na trama.
Quanto à fantasia em si, sempre gostei que fosse moderada, quase plausível, sem introduções forçadas. E é o caso nesta obra, toda a fantasia inserida enquadra-se e não deixa um travo amargo na boca de irrealismo.
Em suma, foi uma obra que me deu alguma luta no início, mas que me foi interessando página a página e que me conquistou fortemente no final.
Nota (escala 1 a 10): 7,5
TheKhan
Se no primeiro volume demorei algum tempo a me ambientar à obra, neste a leitura foi bem mais rápida, especialmente nas últimas cem páginas em que a história evolui em catadupa.
Tal como mencionei na critica à primeira metade, esta obra tem toda a sua força nas personagens, estas não são planas de maneira nenhuma, estão carregadas de sentimento e é isso que nos prende e a tornam marcante, até inesquecível.
Há passagens fortíssimas, a batalha dos Caminhantes Noturnos, o Mergulho, a faísca que despoleta a guerra e a própria batalha final são todos momentos que nos mantêm agarrados ao livro, e demonstram todo o brilhantismo do autor.
Com os heróis temos um pouco de tudo, desde o príncipe atormentado, ao jovem entusiasta mas inexperiente, ao misterioso e solitário guerreiro, a jovem em redenção familiar, o feiticeiro forçado, entre muitos outros, todos competentes e interessantes. Não encontrei nenhum personagem que fosse deslocado ou me criasse algum anticorpo.
Dos maus da fita, Alberico não deixa dúvidas, é o verdadeiro tirano e é odiável da primeira à última página. Mas Brandin é diferente, tão diferente que evolui de uma forma surpreendente ao longo da obra e por vez questionei-me se ele seria realmente um vilão, ou se seriamos levados a considerá-lo apenas pelo ponto de vista em que a história nos é contada. O final do livro brinda-nos com uma revelação incrivelmente surpreendente e que sela definitivamente o papel de Brandin na trama.
Quanto à fantasia em si, sempre gostei que fosse moderada, quase plausível, sem introduções forçadas. E é o caso nesta obra, toda a fantasia inserida enquadra-se e não deixa um travo amargo na boca de irrealismo.
Em suma, foi uma obra que me deu alguma luta no início, mas que me foi interessando página a página e que me conquistou fortemente no final.
Nota (escala 1 a 10): 7,5
TheKhan