sexta-feira, 20 de março de 2015

Kingsman: The Secret Service


 
 
 
 
 
Texto: Mark Millar
Desenhos: Dave Gibbons
Editora: Marvel Publications
Páginas: 176
Língua: Inglês
ISBN:  9780785165453

Sinopse: 
From the writer of Kick-Ass and the artist of Watchmen comes a collaboration decades in the making! The world's greatest secret agent is on the most exciting case of his career. But will the end of the world as know it take a back seat to training his street-punk nephew to be the next James Bond? meanwhile, what's the secret link between a series of kidnapped sci-fi stars, the murder of an entire town, and a dark secret from inside Mount Everest? Under Uncle Jack's supervision, Gary's spy skills and confidence blossom--but when the duo learn what's behind the celebrity kidnappings, the knowledge comes at a price. The conspiracy begins to unravel, but who can be trusted when so many prominent figures seem to be involved? It's a must-be-seen-to-be-believed action spectacle!

Opinião:
 
Acabei a leitura desta BD há um mês atrás, aliás demorei inclusive 3 semanas para a ler na totalidade e isso é demonstrativo da falta de entusiasmo que tive para terminar o livro.
 
Passei este mês indeciso se haveria de criticar esta obra. Decidi fazê-lo mas não vou perder nem o meu tempo, nem o de quem possa estar a ler pois considero que não merece a pena.
 
A razão da leitura deste livro, prende-se com a estreia no cinema do filme com o mesmo nome, baseado nesta obra e produzido e realizado pelo Matthew Vaughn, um dos meus produtores favoritos de Hollywood.
 
É o mal de gostar de ler as obras antes de ver os filmes. A verdade é que o filme é bom, o livro não.
 
Típico estilo Mark Millar, o livro é um festival de violência, mas que ao contrário de Kick-Ass, perde por falta de originalidade, não é o primeiro a tentar parodiar o estilo James Bond e por ter personagens muito fracas, especialmente o vilão.
 
O argumento é muito pouco desenvolvido, previsível, o que até faz sentido pois é uma paródia ao James Bond, polvilhado aqui e ali pelo humor sangrento de Millar  que se torna demasiado "for the nerds" para o meu gosto.
 
Quanto ao trabalho gráfico, fraquinho, muito fraquinho... Sim é o Dave Gibbons do Watchmen, se calhar por isso mesmo esperava bastante melhor.
 
Nota (escala 1 a 10): 4
TheKhan

segunda-feira, 16 de março de 2015

Um Estranho Caso de Culpa














 




Autor: Harlan Coben
Editora: Editorial Presença
Páginas: 365
ISBN: 9789722337380

Sinopse:
O horror de uma noite ficará gravado para sempre na memória de Matt Hunter: a noite em que ele inocentemente tentou acalmar uma luta e acabou transformado em assassino acidental. Agora, volvidos nove anos e após ter cumprido pena de prisão nos últimos quatro, a sua vida parece ter atingido a normalidade, contribuindo o casamento e a actual gravidez de Olívia para repor o seu equilíbrio anteriormente roubado injustamente. Porém, começam acontecer estranhas coisas a Matt, desde a recepção de informações que apontam para a infidelidade da mulher, a morte de um misterioso homem que Matt conhece e de uma simpática freira. Chamadas a agir, a polícia local e federal começam a desenhar o perfil do suposto homicida e as pistas conduzem-nos ao ex-condenado Matt Hunter. Com receio de perderem tudo uma segunda vez, Matt e Olívia entram numa espiral de pânico e desconfiança.

Opinião:
"Um Estranho Caso de Culpa" é o primeiro livro que leio deste premiado autor Norte-Americano. É um livro que nos agarra, mas que não deslumbra.
Agarra pela facilidade da sua leitura, o autor é descomplicado na forma de escrever, pouco descritivo e com muito diálogo. Mas também pelo constante clima de suspense que vai criando, ao dividir o livro em capítulos narrados do ponto de vista de personagens diferentes. O autor deixa-nos constantemente "pendurado" no final de determinados capítulos, e para vermos a resolução de importantes desenvolvimentos da história, temos de aguardar a narração pela vista de outra personagem.


Mas se nos prende pelo suspense, perde força por não o conseguir fazer ao nível das personagens. Se é verdade que vamos lendo este livro com curiosidade, isto é essencialmente para conhecer o resultado da trama, mas independentemente desse resultado acabou por me ser indiferente o final destinado a cada personagem,  pois estas pouco me cativaram e nunca criaram empatia.

É um livro em que a cultura Americana está extremamente vincada, muito estereotipado e que também por aí nos deixa um pouco de lado. Senti ao longo do livro um pouco que aquele não era o meu mundo, por mais actual que seja o livro.

Esta crítica acaba um pouco por transparecer o meu sentimento ao longo da leitura, andei sem que o livro me tenha enfadado em qualquer momento, à espera de apanhar algum momento ou característica que me fizesse sentir convencido da sua qualidade, mas a verdade é que cheguei ao fim sem que esse momento aparecesse.

Daí a dificuldade em opinar, até mesmo em definir se gostei da leitura. Gostei mas... falta qualquer coisa... é como uma paisagem bonita que vemos mas que por não ter nenhuma característica vincada, passado cinco minutos já não nos lembramos como era.

Nota (escala 1 a 10): 6,5
TheKhan